top of page

ARGUMENTO CONTRA LA EXISTENCIA DE VIDA INTELIGENTE EN EL CONO SUR

Onde Vivem os Bárbaros apresenta uma sociedade que busca respostas rápidas para assuntos complexos, mesmo que para isso se arrisque pelo terreno das injustiças e se expresse por gestos inequívocos de silenciamento do que lhe é diferente – entendido então como um inimigo.  


A obra conta a história de três primos que, depois de vários anos sem se ver, decidem se reencontrar. O anfitrião, diretor de uma ONG reconhecida por realizar ações de estabelecimento da democracia em zonas de conflito, se vê envolvido no estranho homicídio de uma jovem ligada a movimentos neonazistas. Este fato desencadeia atitudes inesperadas das personagens e um extenso debate sobre a ideia que cada um constrói sobre o outro, que culmina na deflagração das diferentes formas de violência entre os convidados. 


Qualquer semelhança com o que vivemos não é mera coincidência. Ao conhecer essa dramaturgia, de diálogos ágeis e sinuosos, o Coletivo Labirinto pôde novamente (assim como tinha lhe parecido com o Argumento Contra a Existência de Vida Inteligente no Cone Sul, seu espetáculo presencial anterior) deparar-se com um material que trata diretamente e de maneira vertical dos desdobramentos de nosso percurso social, estabelecendo assim uma ponte de interlocução com a realidade chilena – comum e ao mesmo tempo diversa a nós.


O que o Coletivo sente de maneira muito viva é a necessidade de retratar em cena o avanço de uma lógica de raciocínio imediatista, sentenciador e moralista em nossa sociedade. Mais ainda, de trazer a público diferentes vias de discursos políticos, a fim de que possam gerar debate e fricção entre nós, desvelando as controvérsias sobre o delicado momento histórico que atravessamos. É possível observar o aumento das desigualdades concomitante ao desenvolvimento de uma conduta moral que visa um comportamento ‘puro’ entre as pessoas, numa espécie de lógica neofascista. Expor essa situação e colocá-la para discussão se mostrou fundamental. 


Esta obra discute, portanto, que ideias temos hoje sobre civilização e barbárie. O que seria uma sociedade civilizada e o que seria uma sociedade bárbara? A quem interessaria estabelecer essas definições, essas fronteiras entre uma coisa e outra? Quem são os cidadãos dessa sociedade e quem são os seus selvagens? E mais, quem pode ocupar esses espaços – de uma pressuposta cidadania? 

SINOPSIS

Cuatro amigos intentan planear y realizar un atentado en contra una emblemática Facultad de Ciencias Humanas de su país. Los desencuentros y la falta de sentido de esa y tantas otras acciones que de ella resultan revelan la idiotización presente en nuestros tiempos y la necesidad de buscar y discutir hoy algún imaginario posible sobre los ideales de revolución que permearon a Latinoamérica en los años 60 e 70.

BÁRBAROS_-FOTO-12_-MAYRA-AZZI.jpg

FICHA TÉCNICA

DRAMATURGIA Santiago Sanguinetti TRADUCCIÓN Y ADAPTACCIÓN Coletivo Labirinto y Marina Vieira DIRECCIÓN Marina Vieira ELENCO Abel Xavier, Carol Vidotti, Emilene Gutierrez y Wallyson Mota ESCENOGRAFIA Y VESTUARIO Emilene Gutierrez, Marina Vieira y Wallyson Mota VIDEOS, PROYECCIONES Y OPERACIÓN Laíza Dantas IMÁGENES Rafael B. Gomes SONORIZACIÓN Gustavo Velutini ILUMINACIÓN Paula Hemsi ESCENOTÉCNICA Léo Ceolin OPERADOR DE LUZ Ton Ribeiro OPERAÇÃO DE SONIDO Y VIDEO Lana Scott ASESORIA DE PRENSA Pombo Correio DISEÑADOR GRÁFICO Oré Design Studio - Alexandre Caetano y Júlia Gonçalves FOTOGRAFIA Filipe Celestino y Roberto Setton PRODUCCIÓN "PREMIO CLEYDE YÁCONIS” Anayan Moretto PRODUCCIÓN GENERAL Carol Vidotti y Wallyson Mota REALIZACCIÓN Coletivo Labirinto

 

APTO PARA MAYORES DE 14 años

DURACCIÓN 85 minutos

FUNCIONES

2020

Enero

“Mosta Verão Sem Censura” – Teatro Cacilda Becker – São Paulo/SP

2019

Enero | Febrero

Estreno y temporada - CENTRO CULTURAL SÃO PAULO – São Paulo/SP

Mayo | Junio

Temporada - TEATRO DE CONTÊINER MUNGUNZÁ – São Paulo/SP

Agosto

“XV Festival Nacional de Teatro de Limeira” - Limeira/SP

Noviembre

Funciones en la “Fundação Cultural de Jacareí – Sala Mário Lago” – Jacareí/SP

LABIRINTO_SEM_FUNDO.png
bottom of page